Como anda o setor de produção de sementes de hortaliças no Brasil: avanços, perspectivas e identificação de gargalos serão os principais tópicos do XXII Curso sobre Tecnologia de Produção de Sementes de Hortaliças, que será realizado de 25 a 27 de outubro de 2022, na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa (MG).
Promovido anualmente pela Embrapa Hortaliças, o curso é fruto de uma ação conjunta com universidades localizadas em diversas regiões do Brasil, com a participação de profissionais, professores e estudantes com atuação nas áreas de tecnologia de sementes, melhoramento genético e produção de hortaliças. Nesta edição, informações sobre a programação e as inscrições estão disponíveis no endereço https://www.embrapa.br/hortalicas/curso-sementes.
A cada edição - à exceção dos cursos em 2020 e 2021, realizados no formato on-line em razão das limitações sanitárias impostas pela Covid-19 - é contemplada uma região brasileira, dinâmica que, segundo os organizadores, leva em consideração, além do interesse em sediar o evento manifestado pela instituição, o histórico da localidade relacionado ao uso de tecnologias de produção de sementes de hortaliças, seja em área plantada ou por abrigar importantes empresas produtoras desses insumos.
De acordo com Warley Nascimento, pesquisador e chefe-geral da Embrapa Hortaliças, que divide a coordenação desta edição com a professora Denise Dias, da Universidade Federal de Viçosa, além de voltar a ser presencial, o curso traz algumas novidades com relação à programação. “Teremos uma abordagem diferenciada, a começar pela palestra de abertura do curso - “Hortaliças: história contada pela arte” – que será apresentada pelo professor Paulo César Tavares de Melo, professor aposentado da Esalq/USP.
Na mesma linha de argumentação, ele também aponta como destaques em 2022 algumas das temáticas que serão tratadas durante o curso, a exemplo da agricultura digital na produção de sementes de hortaliças, oportunidades na produção de sementes por empresas nacionais e produção de sementes de espécies aromáticas, além de alface, tomate e abóbora.
Ao destacar o papel desempenhado pelas universidades mineiras de Viçosa e de Lavras, que têm tradição nos cursos de ciências agrárias, e na formação de cientistas, Nascimento chama a atenção para a visita técnica, outro tópico que considera relevante na programação. “Essas visitas a campos de produção e a viveiros de mudas localizados na região oferecem aos participantes a oportunidade de conhecer, identificar os gargalos e trocar experiências sobre as tecnologias de produção de sementes utilizadas na região”.
https://www.embrapa.br/hortalicas/curso-sementes |
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