Belém sediará, de 13 a 16 de novembro, o 57º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Medtrop), que será realizado no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia.
O Medtrop marcará os 60 anos da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), que é uma das mais antigas e atuantes sociedades científicas do Brasil, e, também, a retomada dos eventos científicos presenciais, já que não houve evento em 2020 e, em 2021 foi realizado em ambiente virtual. A expectativa é que o evento reúna mais de três mil pessoas entre profissionais, pesquisadores e estudantes da área de saúde.
O lançamento oficial do Congresso, em Belém, ocorreu no dia 29 de junho, com palestra proferida pelo presidente da SBMT, Júlio Croda, abordando o tema "Covid-19: passado, presente e futuro”, tendo como participantes, membros da organização, profissionais e convidados das áreas de saúde e afins.
O Medtrop terá 12 cursos pré-congresso, 50 miniconferências, 72 mesas-redondas, 30 conferências e cinco reuniões satélites: Reunião Aplicada de Doenças de Chagas e Leishmaniose (ChagasLeish), o IX Workshop de Genética e Biologia Molecular de Insetos Vetores de Doenças Tropicais (Entomol9), o Fórum de Doenças Negligenciadas (Fórum DN), o Workshop Nacional da Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose (Rede-TB) e o 2º Fórum Covid-19.
A Comissão Científica, presidida pelo médico e pesquisador Pedro Vasconcelos e coordenada pela médica Cléa Bichara e pela farmacêutica Marinete Póvoa, e os organizadores dos eventos paralelos elaboraram uma programação que vai abordar assuntos muito importantes para profissionais e gestores de saúde pública de todo o Brasil, como os relacionados à pandemia de covid-19, à monkeypox e ao sarampo. Mas, principalmente, importantes para a região amazônica, onde ocorrem muitas doenças endêmicas como tuberculose, hanseníase, malária, doença de Chagas, leishmaniose, e as arboviroses como dengue, zika e chikungunya.
Da programação científica, é possível destacar temas como “Situação da circulação do vírus do sarampo no Brasil: em busca da eliminação”, “Como fazer o diagnóstico diferencial das arboviroses, a nova revisão da Opas”, “Novas tecnologias em Vigilância e controle de vetores!”, Coberturas vacinais e hesitação à vacinação”, “Monkeypox: uma nova doença emergente-SBI/SBMT”, “Atualização e perspectiva em Zika”, “Arboviroses e Covid-19: implicações e conhecimentos sobre cocirculação e coinfecções”, “Dengue: uma necessidade ainda não atendida”, “Vírus respiratórios”, “Análise de risco para a reintrodução da poliomielite no Brasil”, “A epidemia do HIV no cenário amazônico”, “Monkeypox na gestação: um panorama da doença em gestantes e possíveis implicações da infecção congênita”, Malária: vigilância em saúde”, “Tuberculose resistente a drogas: novas perspectivas”, Hanseníase: um olhar ampliado sobre a queixa, os sinais clínicos, a funcionalidade e a intervenção terapêutica”, “História das leishmanioses no Novo Mundo vista pela Amazônia brasileira”, “Leptospirose como doença emergente e negligenciada”, e “O desafio da raiva humana na região norte”.
As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e outras instituições de Saúde podem inscrever profissionais e pagar por nota de empenho. Cada inscrito tem direito a uma reunião satélite e um curso pré-congresso ou uma oficina. As vagas são limitadas e serão ocupadas por ordem de chegada.
Inscrições e informações: www.medtrop2022.com.br |
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