Movimentando desde a agricultura familiar até grandes negócios nacionais, a AgroPonte tem a 11ª edição confirmada. O evento será realizado de 17 a 21 de agosto, no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma. O objetivo é reunir agronegócio, agricultura familiar, indústrias e tecnologia em cinco dias de feira.
Tradicionalmente, o evento aloja bovinos puro de origem (PO) e puro por cruza (PC) de inúmeras raças, bubalinos, equinos, ovinos, caprinos, aves tradicionais e exóticas, abelhas sem ferrão, coelhos e peixes. Além disso, também abre espaço para 35 cooperativas da agricultura familiar, indústrias, revendas e concessionárias de máquinas, tratores, colheitadeiras, equipamentos, ferramentas, tecnologias e insumos para a produção no agronegócio, agricultura e pecuária.
“A expectativa é a melhor possível. Em 2021, a movimentação surpreendeu em virtude da pandemia da Covid-19 e, neste ano, as organizações vieram em peso e precisamos nos adequar para atender todo mundo. As inscrições já terminaram. São 35 empreendimentos organizados na feira e diversos produtos como panificados, queijos, embutidos, cachaça, artesanato e alimentação. Todos são do Sul de Santa Catarina”, explica Marcelo Pedroso, coordenador do programa de gestão de negócios e mercados do Sul catarinense da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).
Conforme Pedroso, a feira é a ponte do agricultor com as pessoas. “Não é apenas um momento de comercializar produtos, mas o evento também serve para abrir novos mercados e, principalmente, ser reconhecido pela população na área alimentícia. Os visitantes da AgroPonte vêm ao evento também para buscar cultura”, observa.
Na tarde desta quinta-feira, dia 7, a Comissão Organizadora da AgroPonte reuniu expositores da Agricultura Familiar na sede da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) para debater as novidades.
“Hoje foi um dia importante e divulgamos o regulamento e as novidades aos expositores. A Vigilância Sanitária de Criciúma participou e informou da isenção do alvará sanitário para a comercialização, mas não da isenção dos cuidados que temos durante toda a feira. Isso significa que o produtor terá uma taxa a menos para pagar para participar, apesar de que a Epagri e o Governo do Estado financiam todo esse espaço para agricultura familiar”, comenta o coordenador do programa de gestão de negócios e mercados do Sul catarinense da Epagri.
Pedroso avalia que o fomento trazido pela AgroPonte para a economia da região é importantíssimo. “Só participa da feira o agricultor que está regularizado e paga impostos. Isso incentiva outros agricultores a legalizarem seus documentos”, acrescenta.
Já o gerente de Agricultura e Agronegócios de Criciúma, Vanderlei José Zilli, avalia a importância da AgroPonte para o município. “Realmente é um evento de uma grandeza, pois não atinge apenas Criciúma, mas sim toda Santa Catarina e até outros Estados. Temos a expectativa de grandes negócios durante a feira”, diz.
Zilli destaca que muitos negócios serão fechados ao longo da AgroPonte, o que beneficia também a cidade de Criciúma. “É uma cadeia produtiva que vem com recursos de fora, com negócios fechados durante o evento. Tenho certeza que a 11ª edição será um sucesso e vai movimentar a economia do município”, afirma. “A Prefeitura de Criciúma sempre esteve presente no evento. Será uma grande feira e só temos a agradecer por este evento ser realizado no município”, pontua.
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