Feira terá mais de 400 marcas e apresentará produtos e soluções para um setor que emprega cerca de 270 mil trabalhadores
Com um faturamento de quase R$ 220 bilhões no ano passado, de acordo com dados da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a indústria eletroeletrônica é responsável pela produção de uma vasta gama de produtos: de notebooks a celulares, câmeras de segurança, alarmes de incêndio, antenas de telecomunicações, além de motores elétricos, transformadores e geradores, plugues, interruptores, tomadas, disjuntores, sensores industriais, atuadores e robôs industriais, eletrodomésticos em geral, entre outros. Em constante evolução, ela está sempre em busca de novas tecnologias para otimizar e atualizar sua produção. E é diante dessa necessidade que a RX Brasil, com curadoria técnica da Abinee, promoverá de 18 a 21 de julho, em São Paulo, a 31ª edição da FIEE.
A feira que representa o setor reunirá mais de 400 marcas, que irão apresentar soluções e inovações para engenheiros, profissionais de TI e técnicos das indústrias de energia, automotiva, de alimentos e bebidas, metalúrgica, siderúrgica, agrícola, eletrônica, papel e celulose, aviação, bens de consumo, construção, entre outras.
"O profissional da indústria eletroeletrônica é ávido por inovação, quer sempre estar atualizado e a FIEE vem mostrar a esse público as novidades em equipamentos e as tendências do setor para todos os tipos de indústrias. Hoje, a feira abrange além de apenas produtos, mas principalmente soluções", destaca o gerente de Tecnologia e Política Industrial da Abinee, Israel Guratti.
Alto potencial
Mesmo com os impactos da pandemia da Covid-19 e posteriormente da guerra da Ucrânia, a indústria eletroeletrônica se mantém em crescimento e como uma importante geradora de mão de obra. Até dezembro de 2022, o setor reunia 268 mil trabalhadores com carteira registrada, um aumento de 2% comparado ao mesmo período de 2021, segundo levantamento do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. E as contratações continuam acontecendo. Só nesse ano, até março, foram criadas mais 1,5 mil novas vagas de emprego.
"Destacamos que a FIEE promove um ambiente de discussão sobre tecnologia, sustentabilidade e inovação para benefício de todos os setores da economia. Além dos setores mais ligados ao que o consumidor vê no seu dia a dia, como automação predial, a FIEE têm a parceria da Abinee, ao longo de seis décadas, para ser o maior espaço de discussão das tecnologias de energia elétrica e soluções para indústrias de todos os portes. E isso é refletido no tema do Fórum AbineeTEC 2023 - 'O futuro da tecnologia na indústria' e nos painéis de debates e exposições durante todo o evento", revela Guratti.
Outra prova da força do setor para a economia nacional é o resultado da balança comercial. No ano passado, as exportações chegaram atingir US$ 6,7 bilhões, com destaque para motores e geradores, transformadores e partes e peças elétricas para automóveis. Já entre os principais países de destino dos produtos fabricados pela indústria eletroeletrônica brasileira estão Estados Unidos, Argentina, México, Chile, Paraguai, Colômbia, Bolívia, Peru, Uruguai, assim como países da Europa, entre outros.
"Os números mostram o potencial da nossa indústria e a relevância da FIEE neste cenário. Assim, na feira, vamos reunir os principais players de origens nacional e internacional e a nossa expectativa é receber, durante os quatro dias de sua realização, mais de 30 mil visitantes compradores, vindos de todo o Brasil e de 82 países", conclui a gerente de produtos da FIEE, Haline Ferreira.
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