Quando se pensa em Expointer logo se imagina os grandes animais, os cavalos, bovinos de leite e corte, as ovelhas. Mas tem um pavilhão na feira que é diferente: o de pequenos animais. Nele estão os animais de menor porte como coelhos e chinchilas.
De acordo com o presidente da Federação das Associações Riograndense de Criadores de Coelhos (Farco), Sílvio Ouriques, o objetivo da criação foi mudando ao longo do tempo e hoje parte é direcionada para os animais de estimação, o chamado "mundo pet". “Qualquer uma das raças de coelhos serve como pet para ter em apartamento, é facilmente adestrável, são quietos, amigáveis, iguais a gatos e cachorros quando adotados pela família”, afirma.
Na Expointer deste ano são 233 coelhos inscritos de 25 raças e nove expositores. Sílvio explica que a menor raça é a Netherland, originária da Holanda e com peso em torno de 1kg e a maior raça é o Gigante de Flanders, originário da Bélgica, tendo uma média de 6,5 a 7kg, mas podendo chegar a 10kg.
Os coelhos vão entrar no Parque de Exposições Assis Brasil entre 22 e 24 de agosto e os julgamentos acontecem na sexta-feira, dia 25 de agosto. “Depois da inspeção veterinária, os animais vão passar por duas zootecnistas que vão avaliar a morfologia destes coelhos para entrar em julgamento e depois três jurados vão fazer a avaliação em cinco diferentes categorias”, afirma Sílvio. Estas cinco categorias de avaliação são a mini, gigante, carne, pele e fantasia.
Sílvio Ouriques cria coelhos e chinchilas na Cabanha Alemax, em Águas Claras, Viamão. Ele vai levar para a feira 29 coelhos das raças Hermelin, Netherland, Mini Lop, Nova Zelândia Branco e Nova Zelândia Vermelho, além de chinchilas.
Os valores comercializados variam dependendo da raça. Os filhotes Gigantes e Netherland custam em torno de R$300 e os de outras raças cerca de R$200. Os Gigantes e Netherland adultos têm um valor médio de R$ 400, e as outras raças em torno de R$300. “Mas cada expositor define o preço a partir de uma tabela com os preços mínimos”, destaca.
As chinchilas vão estar em menor número neste ano, com 79 animais inscritos de três raças. De acordo com o veterinário e criador Rogério Oliveira, diretor técnico da Associação Sul Brasileira dos Criadores de Chinchila Lanígera (Asbrachila), “toda a criação de chinchilas agora é voltada para o mercado pet, que cresce a cada ano. Todas as chinchilas que levamos, normalmente, são comercializadas”, afirma. Segundo ele, estes animais são considerados um dos melhores mascotes para se ter em casa, e função do baixo custo, de não ter cheiro, não precisar de vacinas e ter vida longa.
Rogério vai levar 50 animais da sua criação no município de Viamão das raças padrão, standard, cinza e colorida. Uma chinchila adulta pesa, em média, 500 gramas e custa em torno de R$400.
“As crianças gostam muito dos pequenos animais e normalmente é o pavilhão mais visitado da Expointer”, destaca Pablo Charão, comissário da feira. Neste ano, conta Charão, em função da gripe aviária, as aves e os pássaros que também participam do pavilhão de pequenos animais não vão estar presentes.
No lugar das aves vão estar os caprinos, num total de 115 animais inscritos das raças Anglonubiana, Boer, Kalahari e Savana, esta última participando pela primeira vez da Expointer neste ano.
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