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Conferência Brasileira de Linfomas debate aplicação de tratamentos inovadores no contexto brasileiro

22/04/2024
Conferência Brasileira de Linfomas debate aplicação de tratamentos inovadores no contexto brasileiro

Tipo de câncer no sangue é o 8º mais comum no País; Anualmente, morrem 5 mil brasileiros vítimas da doença.

Indicado no Brasil apenas para pessoas com linfoma não-Hodgkin, leucemia linfoblástica aguda e mieloma múltiplo que não tiveram resultados às terapias convencionais como a quimioterapia ou tiveram a doença recidivada, a terapia CAR-T pode revolucionar o tratamento onco-hematológico e mudar o prognóstico de pacientes.

Afinal, somente os linfomas, tipo de câncer no sangue que afeta as células do sistema imunológico, são responsáveis por 5 mil pessoas no Brasil todos os anos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Anualmente, no País são registrados mais de 15 mil novos casos da doença que, nos últimos 20 anos, teve a incidência dobrada.

A terapia CAR-T no tratamento de linfomas é um dos temas da 14º Brazilian Lymphoma Conference (BLC 2024), a Conferência Brasileira de Linfomas, que acontece em formato virtual a partir da próxima quarta-feira (24) até sábado (27). Maior evento sobre linfomas da América Latina, o BLC 2024 reúne médicos, pesquisadores e estudantes de Medicina do Brasil e de outros países e traz as principais atualizações internacionais na área.

No entanto, segundo o Dr. Carlos Chiattone, presidente do BLC 2024, os palestrantes não trarão apenas o conteúdo científico mais recente sobre linfomas, mas também, irão mostrar uma visão crítica no que diz respeito à aplicabilidade de novos tratamentos do câncer como a terapia CAR-T, em países com menos recursos financeiros como o Brasil.

“Em 2023, tivemos a sanção da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde. Um dos tópicos é o financiamento oncológico no Brasil que é um aspecto que vamos pensar no BLC 2024 na problematização de novas tecnologias para diagnóstico e tratamento do câncer”, afirma Chiattone, que também é diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), sociedade científica promotora do evento.

Programação

O BLC 2024 contará com a presença de palestrantes do Brasil e dos Estados Unidos, Suíça, Portugal, Itália e Alemanha. Entre os principais temas do evento, estão as atualizações sobre a epidemiologia, biologia molecular, estudos clínicos, diagnóstico e tratamento para diferentes tipos de linfomas e o acesso a novas terapias.

São destaques, na quarta-feira (24), a aula sobre “Linfoma Difuso de Grandes Células B R/R: Por que pensar em Terapia CAR-T?”. Na quinta-feira (25), as aulas sobre “Game of thrones em leucemia linfocítica crônica: qual terapia de 1° linha vai sobreviver?”, “Novos fatores prognósticos clínicos e biológicos” e “Leucemia/linfoma de células T do adulto: Dados do T-cell Brazil Project”.

Na sexta-feira (26), a sessão conjunta do BLC com o Grupo de Estudo Latinoamericano de Linfoproliferativos (GELL) “Compreendendo nossos problemas comuns” e as aulas “Como trazer mais estudos clínicos para a América Latina?” e “Acesso a novas terapias para doenças onco-hematológicas”. No sábado (27), acontece a aula magna “DNA tumoral circulante no Linfoma: Princípios e direções futuras”, com Ash A. Alizadeh, renomado especialista da Universidade de Stanford.

Vale destacar também a aula ‘Doenças onco-hematológicas em Ameríndios Brasileiros’, que vem dentro desse propósito do BLC 2024 de pensar sobre equidade no acesso a novas tecnologias no País. Afinal, é necessário olhar para a população e entender as demandas de diferentes grupos como os indígenas.

Linfoma

Trata-se de uma neoplasia hematológica que pode se manifestar em qualquer lugar do corpo onde haja células linfáticas, sendo particularmente caracterizados pelo surgimento de “ínguas”. Existem dois tipos da doença: o linfoma Hodgkin, que se espalha de forma ordenada e tem cura em torno de 90%, e o linfoma não-Hodgkin, que possui mais de 20 subtipos com manifestações clínicas distintas, mas que estão entre os mais comuns.

Mais frequente entre homens com 60 anos ou mais, são fatores de risco para os linfomas a exposição a determinados produtos químicos como o benzeno e a pré-existência de infecções como o HIV. O diagnóstico é realizado a partir da coleta de amostra do tecido afetado e, atualmente, as linhas terapêuticas prioritárias são a quimioterapia, a radioterapia e o transplante de medula óssea, associadas ou não à imunoterapia.

Sobre a ABHH

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) nasceu da fusão da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) com o Colégio Brasileiro de Hematologia (CBH). Hoje, a instituição conta com mais de 4 mil associados, após ter sido a primeira junção de entidades associativas do País.

https://abhheventos.com.br/blc2024/
 
 
 
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